(Soriano)
Seguidores
agosto 31, 2010
Silêncios
(Soriano)
agosto 30, 2010
Inocência de criança
|
agosto 29, 2010
infinitude
De um outro amar, que é ceder, Pela unidade de todos nós.
Reinventar, reviver, Ressignificar o amor,
Que esse que estáJá não dá, caducou.
Essa já não é mais a época
De se ligar na própria dor!
E guerrear, sempre em nome do amor.
Pois o que ele quer É crescer o mais que der
Até a infinitude Do olhar, do ouvir,
Nas mãos em algum jardim,
Da gente da terra enfim.
Crescer, buscar, até chegar a Deus
Pra amar essa terra e os seus.
Djavan/Flávia Virgínia
agosto 28, 2010
agosto 23, 2010
pequena receita de felicidade
A felicidade só depende de você mesma, atrai-a para si, viva-a com os demais que lhe rodeia,
esse é seu tempo, assim como também é sua história.
Faça acontecer!
(Lu Barros)
agosto 20, 2010
O Melhor sou Eu!!!
Tenho o direito de pensar no que eu quero para o meu próprio bem.
Eu tenho e posso impor ao meu mundo interior tudo aquilo que eu quiser.
E quero me sintonizar com o melhor.
Esqueço, a partir de agora, a pessoa que eu fui, sobretudo meus vícios de pensamentos.
Penso apenas na paz.
Penso nela, permitindo que seu perfume toque minha aura e atinja todas as áreas da minha vida, todos os cantos do meu corpo.
Penso na paz com uma mensagem de ordem e equilíbrio perfeito.
Deixo fluir na minha cabeça a consciência do 'eu posso'.
Eu posso estar na paz.
Impor essa paz é praticar o meu poder pessoal com responsabilidade divina, obtida por herança natural.
O melhor para mim é um grande sorriso no peito.
É a felicidade barata e fácil a que tenho direito.
É tão simples pensar que o melhor está em mim! A beleza está em mim.
A suavidade está em mim.
A ternura, o calor, a lucidez e o esplendor das mais belas formas do universo estão em mim.
Aí eu me abro inteira, viro do avesso e sinto que não há fronteiras nem barreiras para mim.
Sinto que o limite é apenas uma impressão.
Sinto que cada condição foi apenas a insistência de uma posição.
Sinto que sou livre para deixar trocar qualquer posição por outra melhor.
Sou livre para descartar qualquer pensamento ruim, qualquer sentimento ou hábito negativo, qualquer paixão dolorosa.
Porque eu sou espírito.
Sou luz da vida em forma de pessoa.
Ah, universo, eu estou aberta para o melhor para mim.
Eu sei que muitas vezes sou levada por uma série de pensamentos ruins.
Mas é porque eu não conhecia a força da perfeição.
Eu não conhecia a lei do melhor.
Agora eu me entrego, me comprometo comigo, com o universo e contigo.
Vou manter a minha mente aberta.
Esse momento me desperta, me traz a inspiração ao longo do dia onde se efetiva a luz que irradia para quem insiste no próprio aperfeiçoamento.
Não quero pensar nas minhas fraquezas.
Quero olhar bem fundo nos meus olhos e ver como eu sou bonita, como fiz e faço coisas maravilhosas e como o meu peito está cheio de vontade.
Eu assumo a responsabilidade sobre essas vontades e me projeto com força nessa identidade de saber que eu posso, sim, fazer o melhor.
Despertar o meu espírito é viver nele.
É ter a satisfação de ser eu mesma.
É poder ser original, única, pequena e grande ao mesmo tempo.
Sei agora que o melhor está a meu favor.
Meu sucesso, aliás, é o sucesso de Deus que se manifesta em mim como pessoa em transformação.
Eu sinto como se tivesse sentado nessa cadeira da solidez universal porque eu estou no meu melhor.
Porque sou o sucesso da eternidade,
porque estou há milhares de anos seguindo e não fui destruída.
Porque o universo garante.
Grito dentro de mim mesma: de todas as coisas da vida, o melhor ainda sou eu.
O melhor sou eu!
Luis Gasparetto
agosto 17, 2010
uma oração
pela tua misericórdia,
pelo teu amor.
Obrigado Senhor,
pelos meus dias, pela proteção, pelo alimento diário.
Obrigado Senhor pela minha família,
amigos.
Obrigado Senhor pelo meu ofício, meu trabalho.
Obrigado pela natureza que irradia energia,
pelo sol e pela lua, pela luz das estrelas.
Obrigado Senhor pela vida fecunda e prospera, pela imensidão da tua cura
e amor.
Obrigado Senhor!!!
(Lu Barros)
agosto 15, 2010
Quanto ao tempo
agosto 13, 2010
agosto 12, 2010
agosto 11, 2010
agosto 06, 2010
agosto 05, 2010
as 4 estações
agosto 04, 2010
Rique, o Pequeno Princípe!
Mãe,
Fica um minutinho em silêncio,
quero lhe falar ainda no seu ventre mágico,
conta para o papai, tá?
quero dizer que já conheço a palavra felicidade e seu significado,
sinto explodir essa sementinha
No seu útero estou tão protegido, alimentado, carinhosamente cuidado...
escuto sua voz a chamar meu nome,
sinto seu gosto, seu perfume, como é doce e suave...
sinto suas carícias, as mãos do papai ...
o tempo todo me ensinam a amar,
Agora vou cochilar um pouquinho escutando as batidas de seu coração a me embalar.
Prometo estar aí com vocês essa próxima sexta feira, dia 6 de Agosto de 2010,
palavra de escoteiro!.
Eu, você, papai,
juntinho ao meus avós que me aguardam com carinho
formaremos uma linda e feliz família.
Ah!, escutou esse barulhinho estalado???
é um beijinho doce que deixo para você e pro papai.
Amo, amo, amo vocês, desde já e para sempre...
seu filhinho, Henrique.
P.S - podem me chamar simplesmente "Rique",
o pequeno princípe!.
(Lu Barros)
A Eduardo e Carolina, meus beijos de luz e paz! um agradecimento por me permitir tornar-me Vó, cumprindo meu maior e intenso desejo.
Vovó Lu
agosto 03, 2010
agosto 02, 2010
desfrutar de ser perdoado por uma carícia não propriamente maternal.
Um regaço para chorar,
mas um regaço enorme,
sem forma, espaçoso como uma noite de verão,
e ainda assim próximo, quente, feminino, ao lado de qualquer fogo…
Poder chorar ali coisas impensáveis, faltas que não sei quais são,
ternuras de coisas inexistentes, e grande dúvidas crispadas de não sei que futuro…
Uma infância nova, uma ama velha outra vez e uma cama pequena onde acabe por dormir,
entre contos que embalam, mal ouvidos, com uma atenção que se põe frouxa,
de raios que penetravam em jovens cabelos dourados como o trigo…
E tudo isso muito grande, muito eterno, definitivo para sempre,
da estatura única de Deus, mais além do fundo triste e sonolento da realidade última das coisas…
Um regaço ou um berço ou um braço quente ao redor de meu pescoço…
Uma voz que canta baixo e parece querer fazer-me chorar…
O ruído das chamas no lar…
Um calor no inverno…
Um extravío suave de minha consciência…
E depois, sem ruído, um sonho tranquilo em um espaço enorme, com a lua rodando entre estrelas…
Quando ponho em um canto, com um cuidado pleno de carinho
– com vontade de dar-lhes beijos – meus brinquedos, as palavras, as imagens, as frases
- e fico tão pequeno e tão inofensivo, tão só em um quarto tão grande e tão triste,
tão profundamente triste!
Depois de tudo, quem sou eu quando não brinco?
Um pobre órfão abandonado nas ruas das sensações,
tiritando de frio nas esquinas da Realidade,
tendo que dormir nos degraus da Tristeza e que comer o pão doado pela Fantasia.
De um pai sei o nome; me disseram que se chama Deus, mas o nome não me dá idéia de nada.
As vezes, de noite, quando me sento sozinho,
o chamo e choro, e me faço uma idéia de um ele a quem possa amar…
Mas depois penso que não o conheço, que talvez não seja assim,
que talvez não seja nunca esse pai de minha alma…
Quando terminará tudo isto, estas ruas por onde arrasto minha miséria,
e estes degraus onde encolho meu frio e sinto as mãos da noite entre meus farrapos?
Se um dia viesse Deus a buscar-me e me levasse a sua casa e me desse calor e afeto…
Mas o vento se arrasta pela rua e as folhas caem sobre a calçada…
Ergo os olhos e vejo as estrelas que não têm nenhum sentido…
E de tudo isto apenas fico eu, um pobre menino abandonado…
Tenho muito frio. Estou tão cansado em meu abandono!
Vai buscar, oh vento, minha Mãe.
Leva-me pela Noite à casa que não cheguei a conhecer…
Volta a dar-me, oh Silêncio,
minha alma e meu berço e a canção com que dormia.”
Fernando Pessoa