Com a correria dos tempos modernos, em meio a tantos compromissos, atividades e informações, os desencontros tornam-se cada vez mais freqüentes entre os familiares, de tal forma que os parentes mais próximos ou os amigos mais íntimos sentem-se órfãos do carinho e da cumplicidade, e tornam-se às vezes pessoas solitárias, estranhas, individualistas, quase inacessíveis.
Crescem os relacionamentos virtuais e enfraquecem os relacionamentos reais.
Aumentam as amizades ocasionais: da academia, do clube, do jogo, do inglês, do espanhol, dos cursos disso ou daquilo... e falta tempo para os amigos antigos, os amigos de sempre.
As salas de jogos e de bate-papo na Internet estão cada vez mais concorridas; as caixas-postais são cada vez mais lotadas de e-mails de novos e numerosos amigos; enquanto o diálogo entre os familiares e as conversas com os amigos mais íntimos ficam cada vez mais distantes e restritas aos aniversários e Natais da vida.
Crescem os relacionamentos virtuais e enfraquecem os relacionamentos reais.
Aumentam as amizades ocasionais: da academia, do clube, do jogo, do inglês, do espanhol, dos cursos disso ou daquilo... e falta tempo para os amigos antigos, os amigos de sempre.
As salas de jogos e de bate-papo na Internet estão cada vez mais concorridas; as caixas-postais são cada vez mais lotadas de e-mails de novos e numerosos amigos; enquanto o diálogo entre os familiares e as conversas com os amigos mais íntimos ficam cada vez mais distantes e restritas aos aniversários e Natais da vida.
Muitas vezes, sabe-se mais da vida à distância, do que acontece na intimidade do lar.
Não é raro ver uma família viajando num final de semana num mesmo carro, com cada um envolvido numa situação individual diferente:
O pai guia o automóvel concentrado na direção e na estrada, enquanto ouve o cd de boleros que separou para a viagem; a esposa conversa animadamente pelo celular com uma amiga; o filho com um walkman ligado ao ouvido curtindo seu próprio som e a filha num papo apaixonadíssimo também pelo celular com o namorado. Cada um perdido no seu próprio mundo e distante um do outro.
E essa família perde a oportunidade feliz daquele passeio agradável, da conversa descontraída, da música em comum, da paisagem compartilhada, daquele fim de semana tão raro... (Sim, porque reunir a família nos dias de hoje, com a diversidade de programas, é algo difícil).
E, quando chegam no hotel ou na casa de praia, fica cada qual no seu canto...
O pai vai ler os jornais e todas as revistas que trouxe ou posta-se diante da tv atento a todos os tele-jornais e canais de filmes; o filho fica horas jogando no computador ou no telefone com os amigos; a filha não desgruda do namorado pelo celular ou disputa o computador com o irmão; e a mãe vai curtir sua solidão na piscina ou no mar,
enganando-se de pegar um sol...
No final do programa, voltam para casa tão solitários quanto antes, sabendo cada vez menos da vida uns dos outros e pensando que ficaram juntos!!!
E mais...
Sem saber quando a família poderá estar toda reunida de novo para um outro fim de semana.
- Será que isso tem a ver com o número cada vez maior de pessoas nos consultórios buscando compartilhar sua solidão?
No final do programa, voltam para casa tão solitários quanto antes, sabendo cada vez menos da vida uns dos outros e pensando que ficaram juntos!!!
E mais...
Sem saber quando a família poderá estar toda reunida de novo para um outro fim de semana.
- Será que isso tem a ver com o número cada vez maior de pessoas nos consultórios buscando compartilhar sua solidão?
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