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maio 19, 2007

Instante, apenas um instante

Sentimentos soltos
caem
em queda lenta no esconderijo
da solidão.
Paredes frágeis,
entradas sem saídas,
quarto sem janelas,
casulo da escuridão.
Vozes ecoam ao longe, imperceptíveis,
surdas,
mãos buscam
inutil proteção.
Frágil olhar,
sem cor,
sem brilho e textura,
desliza sobre a luz tênue,
névoa opaca que se dissipa.
Sonhos, projetos, alegrias, esperanças vãs,
peças sem encaixes,
fora do lugar
espaços vazios
dança sem música,
fruta sem sabor,vaso sem flor
amor sem cheiro.
Sentimentos fluídos,
transparentes.
Encontro da alma,
reflexo do espelho.
Emergem num “instante”,
apenas num "instante".
por Lu Barros

2 comentários:

Anônimo disse...

Eluza,

Adorei o teu poema de hoje!

Mas, você publicou meu poema MUDE e citou como autora uma tal de "Cecília Lispector". Não existe!

O poema (MUDE) é um texto que escrevi em 1999. Agradeço pelo destaque dado a ele no teu blog!

Mude, mas comece devagar porque a direção é mais importante que a velocidade.

Esse poema acaba de também ser publicado em livro pela Editora Original Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra.

Quando puder, veja o vídeo MUDE que é comercial da Fiat
=> http://www.youtube.com/watch?v=NTZ7AGvT44Y


Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

O original do poema está no blog MUDE => http://mude.weblogger.com.br

Abraços, flores, estrelas..

Se puder, por favor, corrija o nome do autor!

Lu Barros (Eluza) disse...

Agradeço a Edson Marques o comentário sobre o post "Instante", ao mesmo tempo deixo aqui minha desculpas.
MUDE foi um texto coletado em um site na internet sem restrição ao uso público e nele identificava Clarice Lispector como autora do texto.
Graças a rápida circulação da internet o verdadeiro autor apareceu solicitando a correção, o que já fiz é óbvio. Fica aqui minhas desculpas.
Eluza barros, em 22 de maio de 2007.