Pelas ruas do Recife
surge a novidade,
afirmam-se credos seculares,
renascem mitos modernos.
Pelas ruas do Recife
dorme-se o sono dos justos,
cessam as palavras,
falam por si sós os fatos.
Pelas ruas do Recife
caminha a humanidade,
correm as notícias,
dispara a revolução.
Pelas ruas do Recife
travam-se todas as lutas,
cruzam-se todos os olhares,
reverenciam-se todos os deuses.
Pelas ruas do Recife
transitam todos os anjos,
ocorrem todas as mortes,
condensam-se todas as imagens.
Clóvis CampêloRecife, 1999
Um comentário:
Cara Eluza: Fiquei felicíssimo ao ver o meu poema aqui publicado. Muito grato pela atenção. Aguardo a sua visita e comentário no meu blog (http://cloviscampelo.blogspot.com).
Abraços
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