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julho 07, 2010

O vôo da Fênix


Ressurgi das cinzas da minha história,
retratos, memórias de um vendaval.
Renasci do pranto dessa vitória,
retalhos de tempo, de um temporal.

Eu voltei pro ninho,
regressei no tempo,
nas asas do vento me deixei levar.
Eu voltei pro ventre,
alma, corpo, mente, e me senti tão só.

Por um instante parecia estar há séculos daqui,
há milhares de anos luz de qualquer lugar.
Era como se a vida começasse ali,
era morte, era fogo a incendiar.

Eu me vi menino,
me lancei sem medo.
Como se fora segredo, silenciei.
E foi um vôo lento.
Um sopro forte, sereno: ressuscitei.

Por um instante parecia estar há séculos daqui,
há milhares de anos luz de qualquer lugar.
Era como se a morte se apresentasse ali,
era fogo, era vida a recomeçar.

Alexandre Santos

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