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janeiro 08, 2008

Éramos dois, por Edson Marques



como se fôssemos mais,

e éramos tantos

como se dois

apenas.

Então,

a porta do meu peito

se abriu

como um sorriso terno

que beijava o sol

daquela tarde:

as dobradiças não rangeram,

não havia cheiro

de coisas antigas,

nem se crisparam as mãos.

E o sorriso da porta

cresceu

de forma tranqüila

e se fez palavra.

Naquela tarde

não houve sombras

na minha espera.
Edson Marques

Um comentário:

Anônimo disse...

Eluza,

Éramos Dois.

Ficou lindo como você fez, centralizando.


Abraços, flores, estrelas..